A vida é o que
temos dentro de nós. E é o essencial para a felicidade humana. Em geral, nove
décimos da nossa felicidade baseiam-se exclusivamente na saúde. Com ela, tudo
se transforma em fonte de prazer.
Por
sabedoria entendo a arte de tornar a vida mais agradável e feliz possível.
Vista pelos
jovens, a vida é um futuro infinitamente longo; vista pelos velhos, um passado
muito breve.
Observei que
o carácter de quase todos os homens parece particularmente adaptado a uma certa
idade da vida, de modo que nela se apresenta da forma mais proveitosa.
Alguns são
jovens amáveis, e depois isso passa, outros, homens enérgicos e ativos, dos
quais a idade rouba todos os valores.
Muitos
apresentam-se mais favoravelmente na velhice, quando são mais indulgentes por
serem mais experientes e serenos.
Felicidade é a certeza de que a nossa vida não
está se passando inutilmente. (Érico Veríssimo)
A serenidade
e a vitalidade da nossa juventude baseiam-se em parte no fato de que nós, ao
subirmos a montanha, não vermos a morte, pois ela encontra-se do outro lado da
encosta.
O que um
indivíduo pode ser para o outro, não significa grande coisa, no fim cada qual
acaba só. Ser feliz, diz Aristóteles, é bastar-se a si mesmo.
Num mundo
como este, onde nada é estável e nada perdura, mas é arremessado em um
incansável turbilhão de mudanças, onde tudo se apressa, voa, e mantém-se em
equilíbrio avançando e movendo-se continuamente, como um acrobata em uma corda
– em tal mundo, a felicidade é inconcebível.
As pessoas
comuns se preocupam apenas em passar o tempo. As que têm talento em utilizá-lo.
O tempo é a
forma graças à qual a vanidade das coisas aparece como a sua instabilidade, que
reduz a nada todas as nossas satisfações e todas as nossas alegrias, enquanto
nos perguntamos com surpresa para onde foram.
Esse próprio
nada é portanto o único elemento objetivo do tempo, ou seja, o que lhe responde
na essência íntima das coisas, e assim a substância da qual ele é a expressão.
O amor é o
centro invisível de todos os atos e de todos os fatos.
O amor é o
objetivo último de quase toda preocupação humana; é por isso que ele influencia
nos assuntos mais relevantes, interrompe as tarefas mais sérias e por vezes
desorienta as cabeças mais geniais.
No fundo,
apenas os pensamentos próprios são verdadeiros e têm vida, pois somente eles
são entendidos de modo autêntico e completo.
Pensamentos
alheios, lidos, são como sobras da refeição de outra pessoa, ou como as roupas
deixadas por um hóspede na casa.
A ousadia é,
depois da prudência, uma condição especial da nossa felicidade.
O que nos
torna imediatamente felizes é a alegria do pensamento, pois essa boa qualidade
se recompensa logo, por si mesma. (Texto montado com frases de Arthur
Schopenhauer)
Abraços e
muita paz!
A vida e o que temos dentro de nós
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
janeiro 31, 2020
Rating:
Olá um lindo texto para refletir valeu meu irmão.
ResponderExcluirBom dia, Edu, lindíssimo texto, blog que respira pensamentos positivos. Voz do Povo.
ResponderExcluirTexto excepcional fala da felidade e pensamentos positivos.
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