Vida e necessidade do autoconhecimento.
Sócrates defendia o aforismo do "conhece-te a ti mesmo" como sendo
uma condição essencial para ter uma vida fora das trevas, para alcançar a
verdade, a felicidade, a paz e a espiritualidade.
Em poucas palavras ele explica
a verdadeira regra do crescimento e o princípio de alcance moral da vida.
A Filosofia de Sócrates permite
ao homem procurar seriamente o que lhe corresponde em plenitude; permite que
saiba escolher aquilo que lhe convém em sua caminhada de vida.
O aforismo de Sócrates está em
ter tomado como pedra angular do conhecimento o "conhece-te a ti
mesmo".
Todo o saber filosófico se
reduz a uma História de Ideias e não a uma realização pessoal. E a felicidade
que todos, de uma forma ou outra, procuramos - com ou sem esse nome: chame-se
"autoajuda", ou coisa parecida como autoestima: em consciência ou
não, uma utopia, um lugar vazio em cada vida.
Cada ser humano vem ao mundo
munido de um conjunto de exigências e evidências (de justiça, de verdade, de
felicidade, de amor), e é com elas que "sai" para o mundo e confronta
"o que lhe acontece" com essa "natureza" ou
"coração".
Adaptar outro critério é pura
alienação, é deixar-se pensar pelos outros. "Sócrates pede que você, antes
de iniciar teu caminho para o saber, deve renunciar teus preconceitos e as
falsas concepções para atingir a verdade".
(Expresso.sapo.pt)
O
autoconhecimento é o começo da sabedoria, em cuja tranquilidade e silêncio
encontra o imensurável. (Jiddu Krishnamurti)
A vida e o autoconhecimento
Conhecer-se vale a pena?
É necessário se conhecer melhor sua vida para ser feliz.
Sócrates aconselhava seus
discípulos a se autoconhecerem, pois somente assim as pessoas sairiam das
trevas de seus espíritos para alcançarem a luz, a verdade e a felicidade.
Quando nos conhecemos
dificilmente agimos por impulso, somos dominados por nossas paixões, nos
tornamos mais resolvidos e determinados a alcançar nossos objetivos, sonhos.
Enfim... a felicidade tão almejada.
Devemos nos ocupar menos com as
coisas materiais como riqueza, fama e poder, e nos preocuparmos mais com o
cultivo de si, cultivando o conhecimento e elevação do nosso espírito para
contemplar o bem, o belo e a verdade.
Conhecer-se vale a pena... e é
necessário!
O Padre Fábio de Melo,
acertadamente, afirmou:
Eu, visto pelo outro, nem
sempre sou eu mesmo.
Ou porque sou projetado melhor
do que sou, ou porque sou projetado pior.
Não quero nenhum dos dois.
Eu sei quem eu sou.
... Os outros, apenas, me
imaginam. (Pe. Fábio De Melo)
Pois então...
“Tudo o que sabemos sobre nós
mesmos vem da opinião dos outros”. Eles dizem “você é bom”, e achamos que somos
bons.
Eles dizem “você é bonito” e
nós achamos que somos bonitos.
Eles dizem “você é mau”,
ignorante ou feio… E tudo o que as pessoas dizem a nosso respeito nós
continuamos colecionando.
Isso se torna a nossa própria
identidade – ninguém pode saber quem você é a não ser você mesmo.
Ninguém pode entrar no seu
âmago. Ali, você é completamente só… e somente ali será possível saber quem
você é. Ali você é o reflexo das atitudes e da sua história.
Muitas vezes precisamos nos
recolher em solidão para nos conhecermos, reconhecermos, reencontrarmos e
renascermos a cada dia.
Conheça-te a ti mesmo!
Conquiste a si mesmo! (Jandira
Ferreira)
Vida e a dedicação ao autoconhecimento
Quando nos dedicamos, com o
coração, à busca do autoconhecimento, é inevitável que chegue um instante em
que algumas mentiras que contávamos para nós mesmos passem a não funcionar
mais.
Os disfarces até então
utilizados para fortalecer o nosso autoengano já não nos servem.
Inábeis com a paisagem aos
poucos revelada, às vezes ainda tentamos nos apegar a alguma coisa que possa
encobrir a nossa lucidez, embaraçados que costumamos ser com as novidades, por
mais libertadoras que sejam.
É em vão. Impossível devolver a
linha ao novelo depois que a consciência já teceu novos caminhos.
Existem portas que se
desmancham após serem atravessadas, como sonhos que se dissolvem ao acordarmos.
Não há como retornar ao lugar onde a nossa vida dormia antes de cruzá-las.
Da estreiteza à expansão. Da
semente à flor. Do casulo às asas, nos ensinam as borboletas. (Ana Jácomo)
Abraços e muita paz em sua vida!
Vida e necessidade do autoconhecimento
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
setembro 22, 2017
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