Vida e a relutância do mea-culpa

Vida e a influência do mea-culpa
A vida e a relutância para assumir a mea-culpa. A relutância em assumir a culpa acaba se tornando um hábito, uma grande fraqueza e falta de humildade daqueles que temem a verdade, muitas vezes a sua própria verdade.

É sempre mais fácil culpar os outros pelas desgraças ocorridas pelos erros cometidos.
  
É próprio da natureza humana, lamentavelmente, sentir necessidade de culpar os outros dos nossos desastres e das nossas desventuras. (Luigi Pirandello)

Algumas pessoas sofrem para entender sua própria culpa. Relutantes ou incapazes de justificar o papel que desempenham nela. Outros fogem da culpa, escondem sua consciência, até não sobrar nada dela. (Mike Kelley em Revenge)

Vida e humildade na culpa

O homem pode suportar as desgraças, elas são acidentais e vêm de fora: o que realmente dói, na vida, é sofrer pelas próprias culpas. (Oscar Wilde)

Assumir nossos erros exige muita coragem em um mundo que parece feito de pessoas que sempre ganham todas... Assumir nossa ignorância exige muita humildade nesse mundo de quem sabe tudo. (Roberto Shinyashiki)

Se és capaz de manter tua calma, quando, todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando, e para esses, no entanto achar uma desculpa.

Se és capaz de esperar sem te desesperares, ou, enganado, não mentir ao mentiroso, ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares, e não parecer bom demais, nem pretensioso.

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires, de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires, tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas, em armadilhas as verdades que disseste e as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas, e refazê-las com o bem pouco que te reste.

Se és capaz de arriscar numa única parada, tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada, resignado, tornar ao ponto de partida.

De forçar coração, nervos, músculos, tudo, a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo, resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes, e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes, se a todos podes ser de alguma utilidade.

Se és capaz de dar, segundo por segundo, ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo, e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho! (Rudyard Kipling)

Nossas atitudes escrevem nosso destino. Nós somos responsáveis pela vida que temos. Culpar os outros pelo que nos acontece é cultivar a ilusão. A aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós, assim como nós não poderemos fazer pelos outros. Quanto mais depressa aprendermos isso, menos sofreremos. (Zíbia Gasparetto)

Você pode falhar muitas vezes, mas só realmente será um fracasso quando começar a culpar os outros. (Knox Manning)

Abraços e muita paz!

Vida e a relutância do mea-culpa Vida e a relutância do mea-culpa Reviewed by Luís Eduardo Pirollo on agosto 31, 2016 Rating: 5
2 comentários:
  1. O ser humano busca culpas fora de si mesmo para qualquer problema. Se estivermos certos, o mérito é nosso, mas se erramos certamente a culpa é do outro. Antes de assumir o erro, dirá que foi falta de sorte, culpa do clima, do chefe, do meio de transporte, do horóscopo ou do alinhamento dos planetas. É difícil assumir os erros, encarar a realidade e aceitar as deficiências.

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    1. Boa noite, caro amigo Alfeu!!!
      Verdade, é difícil aceitar a própria culpa... e bem mais fácil culpar os outros ou alguma adversidade da vida...
      Obrigado caro amigo, fico muito feliz com sua presença, comentário e participação, valeu!!!
      Tenha um excelente e abençoado final de semana!!!
      Abraços e muita paz!!!

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