A vida e seus impulsos que vão muito além da física, seus
conceitos entendidos e estudados como fenômenos da metafísica. A palavra
Metafísica tem origem no grego e que significa "o que está para além da
física". É uma doutrina que busca o conhecimento da essência das coisas e
da vida.
A vida como um impulso metafísico
Metafisicamente, a vida é um processo contínuo de
relacionamentos. A vida é o estado de atividade incessante comum aos seres
organizados.
De um modo geral podemos entender a vida como um impulso
metafísico, que está presente em todos os seres, inclusive os que causam
sentimentos nobres, como o amor, carinho, compaixão...
Por mais simples que possa parecer, ainda é muito difícil para
os cientistas definirem vida com clareza. Muitos filósofos tentam defini-la
como um "fenômeno que anima a matéria". A vida é um conceito muito
amplo e admite diversas definições. (Wikipédia)
Para Aristóteles, a alma está diretamente ligada à vida:
"Aquilo que possui alma se distingue daquilo que não possui alma pela
vida". Para Aristóteles a metafísica é, simultaneamente, ontologia,
filosofia e teologia, na medida em que se ocupa do Ser Supremo dentro da
hierarquia dos seres.
Para Platão, a essência universal do homem está no mundo das ideias,
ou seja, uma essência metafísica, una e imutável.
Saber o que é vida (ou ter uma ideia mínima) ajuda a compreender
os organismos e seus fenômenos, suas causas e efeitos. O que, por sua vez, pode
nos ajudar a cuidar da vida e protegê-la, seja em nível individual, familiar,
municipal ou global. (Hélio Schwartsman)
O Vocabulário da Vida
Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser amigo que ainda
não abraçamos.
Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e
reparte.
Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para
expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o fago em caca dedo.
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque confia em si
mesmo.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo
mundo da maneira que o tratamos.
Doutrinação: É quando a gente conserva o espírito colocando o
coração em cada palavra.
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa
frente e a gente estando apressado não reclama.
Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de
buscar quem ficou para trás.
Fé: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração
já o considera feito.
Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela
silencia.
Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem
distante.
Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e
melhor do que o outro.
Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece
de retirar.
Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Mediunidade de Jesus: É quando a gente serve de instrumento em
uma comunidade mediúnica e a música tocada parece em Noturno de Chopin.
Obsessor: É quando o espírito adoece, manda embora e compaixão e
convida a vingança para morar com ela.
Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões
maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os
outros de que é um elefante.
Paz: É o prêmio de quem cumpre o dever.
Perdão: é uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais
a teria.
Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem
nos faz feliz.
Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando
perto, querer parar o tempo.
Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse
do outro lado do espelho.
Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração
não vê ninguém por perto.
Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a
gente pede um rio inteiro.
Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas
estrelas.
Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra,
geralmente pior.
(Luiz Gonzaga Pinheiro)
O carisma é a expressão da alma. Quando a alma fala, sua
essência espiritual e divina se manifesta, e a pessoa brilha, conquista,
aparece. É nela que reside sua força e poder. Negá-la é preferir a obscuridade.
(Zíbia Gasparetto)
Cada vez que você faz uma opção está transformando sua essência
em alguma coisa um pouco diferente do que era antes. (C. S. Lewis)
Abraços e muita paz!
Vida e seus impulsos pela metafísica
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
maio 08, 2016
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