Na vida, muitas vezes, insistimos em criar conflitos para
alcançar o que queremos. Frequentemente esses conflitos se transformam em uma
guerra perdida, onde raramente temos algum benefício.
A grande responsabilidade
do ser humano consiste em saber discernir. O mundo espera que cada um de nós
assuma esta importante tarefa do justo equilíbrio.
Cita sabiamente Dalai Lama, que temos a capacidade e a
responsabilidade de escolher se nossas ações seguem um caminho virtuoso ou não.
Diz Augusto Branco que o sucesso acompanha quem assume a
responsabilidade por si próprio, quem faz a própria vida, quem não espera, mas
faz acontecer.
Tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte
boa quanto a parte ruim da nossa história, salvo fatalidades do destino e
abandonos sociais.
E, mesmo entre os menos afortunados, há os que viram o jogo, ao
contrário daqueles que apenas viram uns chatos. Portanto, fazer nossa parte é o
mínimo que se espera. (Martha Medeiros)
Vida, responsabilidade pelos conflitos
Somos responsáveis pelos nossos conflitos, pois os criamos
apenas para atingir a experiência e compreensão da harmonia, da paz, da
felicidade.
Sabemos desde o princípio que é uma guerra perdida, mas
insistimos. A única saída que nos damos, dentro dessa luta absurda é a
aceitação e a entrega. Esse é o verdadeiro propósito do conflito que criamos.
Acredito verdadeiramente que a natureza primeira do homem é boa
e pacífica. Somos sim seres auto reflexivos, absorvemos, nos apropriamos e
devolvemos ao mundo aquilo que absorvemos.
Transformamos e somos transformados todo o tempo. Somente quando
o impulso natural em direção ao afeto é obstruído ou bloqueado que se
desencadeiam sentimentos negativos como a frustração, seguida da raiva.
A natureza humana é basicamente bondosa e amorosa.
O coração se abre quando o lixo é retirado. É a partir desse
fato que chego à conclusão que nossa natureza é primeiramente bondosa e
amorosa.
Temos também que aprender a escolher diferenciar a fantasia da
realidade. Devemos experimentar a independência do ego, sem medo de se
desmanchar. Isso requer aceitação. Aceitação dos nossos limites, nossas raízes,
nossa luz e nossa sombra e determinação para mudar.
Vivemos em guerra com nosso ego. Separando-o do Universo e da
vida, permitimos que ele nos domine, esquecemos que esse mesmo ego foi
construído por nossos anseios infantis. Mas percebo que muitas vezes é bastante
interessante deixar nosso desejo de lado e permitir que nossa vida viva por si
mesma.
Quem não conhece aquela maravilhosa frase de Cristo, que diz:
"Faça tua parte e eu farei a minha". Pare um pouco e reflita sobre
esta frase. Fazemos nossa parte, mas qual é o momento exato de deixarmos o
Universo agir por si mesmo, deixar que se cumpra o nosso destino? Você já
tentou entregar um momento de total impotência nas mãos de Deus? Conseguiu?
É muito, muito difícil. Requer atenção e treinamento. É o
verdadeiro exercício da fé. Sim, porque a fé só se desenvolve exercitando-a
diariamente, a cada minuto, todo o tempo.
Como complicamos tudo, não é verdade? Seria tão mais fácil
simplesmente viver e deixar viver. Por que será que nunca conseguimos
simplificar?
Se formos sensatos, tentaremos aprender um pouco com a sabedoria
e construiremos um modo de vida mais completo, possam unidos solucionar os
conflitos que todos nós, humanos, trazemos em nossos corações. (Autoria
desconhecida)
A cada novo minuto você tem a liberdade e a responsabilidade de
escolher para onde quer seguir, mas é bom lembrar que tudo na vida tem seu
preço. (Zíbia Gasparetto)
Abraços e muita paz!
Vida e conflitos de uma guerra perdida
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
março 15, 2016
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