Vida e a instabilidade pela vanidade

Vida e as vãs vontades
As cenas da vida e a instabilidade causada pela vontade vã. O tempo é a forma graças à qual a vanidade das coisas aparece como a sua volubilidade, que reduz a nada todas as nossas satisfações e todas as nossas alegrias, enquanto nos perguntamos com surpresa para onde foram.

Esse próprio nada é portanto o único elemento objetivo do tempo, ou seja, o que lhe responde na essência íntima das coisas, e assim a substância da qual ele é a expressão.

Observei que o carácter de quase todos os homens parece particularmente adaptado a uma certa idade da vida, de modo que nela se apresenta da forma mais proveitosa.

Alguns são jovens amáveis, e depois isso passa, outros, homens enérgicos e ativos, dos quais a idade rouba todos os valores. Muitos apresentam-se mais favoravelmente na velhice, quando são mais indulgentes por serem mais experientes e serenos.

Nossas vidas e as vontades vãs

Tem coisas para serem rapidamente descartadas, esquecidas; e outras coisas para jamais serem esquecidas; a arte da vida é viver prudentemente sabendo identificar a diferença entre as coisas vãs, efêmeras, temporais e as coisas preciosas, valiosas, eternas. (Aimara Schindler)

Vontades vãs e cenas de nossas vidas
As cenas de nossa vida são como imagens em um mosaico tosco; vistas de perto, não produzem efeitos – devem ser vistas à distância para ser possível discernir sua beleza.

Assim, conquistar algo que desejamos significa descobrir quão vazio e inútil este algo é; estamos sempre vivendo na expectativa de coisas melhores, enquanto, ao mesmo tempo, comumente nos arrependemos e desejamos aquilo que pertence ao passado.

Aceitamos o presente como algo que é apenas temporário e o consideramos como um meio para atingir nosso objetivo.

Deste modo, se olharem para trás no fim de suas vidas, a maior parte das pessoas perceberá que viveram-nas ad interim (provisoriamente): ficarão surpresas ao descobrir que aquilo que deixaram passar despercebido e sem proveito era precisamente sua vida – isto é, a vida na expectativa da qual passaram todo o seu tempo.

Novamente, há a insaciabilidade de cada vontade individual; toda vez que é satisfeita um novo desejo é engendrado, e não há fim para seus desejos eternamente insaciáveis.

Isso acontece porque a Vontade, tomada em si mesma, é a soberana de todos os mundos: como tudo lhe pertence, não se satisfaz com uma parcela de qualquer coisa, mas apenas como o todo, o qual, entretanto, é infinito.

Devemos elevar nossa compaixão quando consideramos quão minúscula a Vontade – essa soberana do mundo – torna-se quando toma a forma de um indivíduo; normalmente apenas o que basta para manter o corpo. Por isso o homem é tão miserável.
(Postagem elaborada com textos e pensamentos do filósofo alemão Arthur Schopenhaue)

Por sabedoria entendo a arte de tornar a vida mais agradável e feliz possível.

A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente. (Arthur Schopenhauer)

Abraços e muita paz!

Vida e a instabilidade pela vanidade Vida e a instabilidade pela vanidade Reviewed by Luís Eduardo Pirollo on fevereiro 17, 2016 Rating: 5
2 comentários:
  1. Valorizar o que é essencial na vida, eterno, construtivo para o "ser"deve ser sempre nossa orientação de Viver. As coisas efêmeras merecem o valor apenas a que se propõe, passageiras... Destas escolhas crescemos em Valores. Quanto mais Esperitualizado mais controlo minhas vontades, minhas atitudes. Muita Paz!!

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    1. Bom dia, querida amiga Eloiza!!!
      Pois é, as coisas vãs não nos ajudam em nada, não fazem parte do que é essencial para a vida, não são construtivas e nem eternas. Precisamos valorizar o que realmente tem valor para crescimento e evolução, esta é a nossa riqueza.
      Obrigado querida amiga, fico muito feliz com sua presença e participação, valeu!!!
      Abraços com carinho e muita paz para você também!!!

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