Na vida passamos por várias experiências e tarefas, principalmente as
relacionadas com os nossos desejos, que muitas vezes são complexos e acabam por
atrapalhar a nossa felicidade real.
Os desejos reais devem preencher as nossas necessidades básicas e não os nossos delírios, vazios e tragédias.
Os desejos reais devem preencher as nossas necessidades básicas e não os nossos delírios, vazios e tragédias.
Desejos complexos e irreais não trazem felicidade para a vida,
mas são fortes criadores de desilusões e insatisfações.
Neste mundo, há apenas duas tragédias: uma a de não
satisfazermos os nossos desejos, e a outra a de os satisfazermos. (Oscar Wilde)
Os nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes
cedemos, mais exigentes se tornam. (Provérbio Chinês)
A fantasia, isolada da razão, só produz monstros impossíveis.
Ligada a ela, no entanto, é a mãe da arte e do poder de seus desejos.
(Francisco Goya)
Vida, a felicidade e os desejos complexos
O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo
separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua
consciência.
E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos
desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas.
Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão,
ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres
vivos e toda a natureza em sua beleza.
Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas
lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce
de nossa segurança interior. (Albert Einstein)
Felicidade realista
De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não
é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o
que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde,
ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o
cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num
spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem
podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é
pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser
surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de
velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser
felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de
tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes
formando um par, e não como ímpares?
Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não
ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade,
mas isso é outro assunto.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais,
feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo,
principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo,
usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente
para se sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar
a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de
fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o
improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o
estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao
extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem
exigir-se desumanamente.
A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva
o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo
com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. (Martha Medeiros)
Aprendi a procurar a felicidade limitando os desejos, em vez de
tentar satisfazê-los. (John Stuart Mill)
Abraços e muita paz!
Os desejos complexos e a felicidade real
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
janeiro 11, 2016
Rating:
Os desejos reais devem preencheras nossas necessidades básicas e não nossos delírios vazios, concordo plenamente. A cultura, do ter ,precisa ser mudada com urgência pela cultura do ser.Precisamos crescer Espiritualmente, Moralmente...com simplicidade!! O consumismo traz problemas de muitas ordens. Equilíbrio sempre... em todos sentidos. Feliz Semana para VC!!
ResponderExcluirBom dia, querida amiga Eloiza!!!
ExcluirÉ isso, querida amiga, os nossos desejos precisam estar de acordo com as nossas necessidades básicas. Precisam estar amparados pela realidade e pelo ser.
Obrigado, fico muito feliz com sua presença, participação e carinho de sempre, valeu!!!
Tenha também uma semana muito feliz!!!
Abraços e muita paz!!!