A história pode ser considerada
como uma grande mestra da vida. Os fatos ocorridos no passado servem como
exemplo e aprendizado para a vida presente. Como relata sabiamente Augusto
Cury, "a vida é uma grande universidade, mas pouco ensina a quem não sabe
ser um aluno".
Do passado, temos a história,
que deve fazer parte dos acontecimentos da vida presente, pois é assim que a
história nos ensina. Por isso a história é considerada a grande mestra da vida.
A sabedoria de um homem não
está em não errar e não passar por sofrimentos, mas no destino que ele dá aos
seus erros e sofrimentos.
A sabedoria de um homem não
está em não errar, chorar, se angustiar e se fragilizar, mas em usar seu
sofrimento do passado como alicerce de sua maturidade. (Augusto Cury)
A grande mestra da vida
Aproveitar as experiências da história foi intuição e reflexão
de Marco Túlio Cícero, orador e político da antiga Roma. Vê-se que Cícero
possuía uma intuição moral da história. A história, na época da Roma antiga,
ainda não era considerada uma disciplina com artefatos metodológicos e
aspiração científica, tal como era no século XIX.
A história no mundo antigo
desempenhava uma função de exemplaridade e de preservação dos grandes feitos da
humanidade. A história, em Cícero, estava associada também à tradição da
retórica, da arte do bem falar, de convencer e de argumentar. As técnicas da
retórica serviam à história, no sentido de a auxiliarem em seu papel de
instrução moral e de exemplaridade. (Cláudio Fernandes)
A vida e os terremotos avassaladores
Dizem que, passado o terremoto
de Lisboa (1755), o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer. Ele
respondeu ao Rei: “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.
Essa resposta simples, franca e
direta tem muito a nos ensinar.
Muitas vezes temos, em nossa
vida, “terremotos” avassaladores como o de Lisboa no século XVIII. A catástrofe
é tão grande que muitas vezes perdemos a capacidade de raciocinar de forma
simples, objetiva.
Todos nós estamos sujeitos a
“terremotos” na vida. O que fazer?
Exatamente o que disse o
General: “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.
E o que isso quer dizer para a
nossa vida?
Sepultar os mortos significa
que não adianta ficar reclamando e chorando o passado. É preciso “sepultar” o
passado.
Colocá-lo debaixo da terra.
Isso significa “esquecer” o passado. Enterrar os mortos.
Cuidar dos vivos significa que
depois de enterrar o passado, em seguida temos que cuidar do presente.
Cuidar do que ficou vivo.
Cuidar do que sobrou.
Cuidar do que realmente existe.
Fazer o que tiver que ser feito
para salvar o que restou do terremoto.
Fechar os portos significa não
deixar as “portas” abertas para que novos problemas possam surgir ou “vir de
fora” enquanto estamos cuidando dos vivos e salvando o que restou do terremoto
de nossa vida.
Significa manter o foco no
“cuidar dos vivos”.
Significa concentrar-se na
reconstrução, no novo.
É assim que a história nos
ensina. Por isso a história é “a mestra da vida”. Portanto, quando você
enfrentar um terremoto, não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e
feche os portos. Reflita sobre isso!
“Não temas, porque eu sou
contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo,
e te sustento com a destra da minha justiça." (Isaías 41:10)
Tenha muita força para vencer
os terremotos!
Abraços e muita paz!
A história é uma grande mestra da vida
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
setembro 18, 2015
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