A vida nos impõe que sejamos muitas vezes duros. Acabamos nos
tornando céticos. Muitas vezes agimos apenas baseados nos impulsos da
sobrevivência. A voz de Deus não é ouvida senão por aqueles que têm o ouvido
sensível. Muitas vezes a correria da vida e as agitações da nossa alma inquieta
não nos permitem perceber o Divino.
Impulsos da sobrevivência
Treinamos os nossos sentidos para reagir apenas aos impulsos da
sobrevivência, mas há realidades que só se percebem com o espírito. Aqueles que
aquietam o coração e se deixam tocar pelo Eterno, escutam o sussurro de Deus.
Existe uma maravilhosa mítica lei da natureza que as três coisas
que mais desejamos na vida, a felicidade, a liberdade e a paz de espírito, são
sempre obtidas quando as concedemos a alguém mais...
Ajuda mútua
Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove
participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da
corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com
vontade de dar o melhor de si. Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e
começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam
para trás. Então viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas com Síndrome
de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai
sarar". E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até
a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos
minutos...
Talvez os atletas fossem deficientes mentais, mas com certeza,
não eram deficientes espirituais... Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos
que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros.
As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à
concupiscência da carne.
Frutos da carne
Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a
carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja
do vosso querer.
Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.
Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição,
impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras,
discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos
preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.
Frutos do espírito
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas
coisas não há lei.
E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas
paixões e concupiscências.
Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos
outros, tendo inveja uns dos outros.
As boas obras enriquecem o espírito.
1. Se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois
animados pelo Espírito, corrigi-o com espírito de mansidão; e tem cuidado de ti
mesmo, para que não caias também em tentação!
2. Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos, e
deste modo cumprireis a lei de Cristo.
3. Porque, se alguém julga ser alguma cousa, não sendo nada, a
si mesmo se engana.
4. Cada um examine o seu procedimento. Então poderá gloriar-se
do que lhe pertence e não do que pertence a outro.
5. Pois cada um deve carregar o seu próprio fardo.
6. Aquele que está sendo instruído na palavra, faça participante
de todas as cousas boas aquele que o instrui.
7. Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o
homem semear, isso também ceifará.
8. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne
colherá a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida
eterna.
9. E não nos cansemos de fazer o bem, porque há seu tempo
colheremos, se não relaxarmos.
10. Por isso, enquanto tivermos oportunidades, façamos o bem a
todos, mas particularmente aos irmãos na fé.
As mais eloquentes e exatas testemunhas de um homem, perante o
pai supremo, são as suas próprias obras. Aqueles que amparamos constituem nosso
sustentáculo.
Abraços e muita paz!
A vida e os impulsos da sobrevivência
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
maio 02, 2015
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