A Espinheira Santa é considerada como o santo remédio e é também
conhecida como salva-vidas. A espinheira santa (Maytenus ilicifolia) é uma
planta medicinal bastante utilizada no Brasil, cujo nome advém da aparência de
suas folhas e por ser considerado um “santo remédio”. A planta medicinal já era
utilizada pelos índios há muito tempo. A espinheira-santa também é conhecida
popularmente como salva-vidas, coro-milho-do-campo, espinho-de-Deus, maiteno,
sombra-de-touro, congorça e cancerosa. Inclui as espécies Maytenus aquifolia
Mart., Maytenus ilicifolia Mart., Maytenus oxyodonta Reiss. e Maytenus
briquetii Loes. Todas as espécies pertencem à família Celastraceae e são
nativas da América do Sul.
Espinheira Santa é uma árvore de porte pequeno, chega aos cinco
metros de altura, ramificada e produz pequenos frutos vermelhos. Tem fácil
adaptação a solos mais úmidos, pode se desenvolver entre outras árvores, como o
interior de bosques não muito densos ou a pleno sol.
A espinheira santa possui em sua composição os ácidos tônico e
silícico, que possuem a ação antisséptica e cicatrizante.
As partes utilizadas da espinheira-santa são as folhas, que
podem ser administradas em forma de chá, cápsulas com extrato seco, tinturas e
extrato fluido. O chá de espinheira-santa sempre foi muito popular na medicina
alternativa, vez que sempre foi utilizado amplamente por tribos indígenas da
América do Sul, sendo considerado popularmente como um “santo remédio”. Além do
uso interno, pode-se fazer uso tópico do chá ou de unguentos da planta, de
forma minimizar dores de ferimentos e facilitar a cicatrização.
Principais benefícios da Espinheira Santa:
A espinheira santa é uma planta medicinal muito útil no combate
às dores de estômago, gastrite, úlcera, azia e queimação, devido às
propriedades medicinais que possui.
Atua sobre os males gastrintestinais. Sua ação analgésica nas
dores estomacais completa-se com um grande poder cicatrizante, tanto nos
ferimentos gástricos como nas infecções ocasionadas por fermentações intestinais.
Corrige o funcionamento geral dos intestinos, tem ação
diurética, além de auxiliar nos estados anêmicos.
Possui ainda suave ação laxativa.
Trata tumores.
Trata a hidropisia pelo abuso do álcool
É anticonceptivo (Abortivo).
É antiespasmódico.
É antiasmático.
Diminui o refluxo.
Evita o mau hálito.
Auxilia na eliminação de gases.
Ajuda a combater o vício do álcool.
Ajuda nas enfermidades do fígado.
A espinheira-santa mostra-se ainda mais poderosa ao ser capaz de
inibir alguns tipos de cânceres, como o câncer de pele e o câncer gástrico ao
combater a bactéria Helicobacter pylori, também causadora deste mal.
Na forma de chá, para tratamento de úlceras e dispepsias, a
espinheira-santa deve ser ingerida antes das refeições principais ou a critério
do médico. Sua utilização em excesso, porém, pode causar náuseas. Um exemplo de
forma de preparo da espinheira-santa em forma de chá é misturar 20 gramas de
folhas secas e rasuradas da planta a um litro de água fervente e abafar por
alguns minutos. O chá pode ser obtido com suas folhas sejam elas secas ou
frescas.
Cápsulas de espinheira santa: tomar uma ou duas cápsulas de
espinheira santa antes das principais refeições. São facilmente encontradas nas
lojas de produtos naturais.
A casca do pé da espinheira santa e rica em antocianinas,
flavonoides, minerais e taninos, as antocianinas são antioxidantes excelentes
para se evitar problemas na mucosa gastrointestinal, além de ser anti-inflamatórias,
as sementes da espinheira santa oferecem também excelentes benefícios para a
saúde por serem ricas em alcaloides que ajudam no correto funcionamento do
sistema nervoso.
As compressas feitas com a espinheira santa são ótimas para se
colocar sobre os furúnculos na pele, para a acne e herpes.
A espinheira-santa está na lista de remédios oferecidos no SUS
(Sistema Único de Saúde) no Brasil.
Uso da espinheira santa para emagrecer:
Esta planta é relacionada à perda de peso por contribui para
efeitos laxativos, onde contribuições para o fluxo de evacuações auxiliam para
perda de peso. O efeito diurético que também está relacionado ao uso da
espinheira santa ajuda no emagrecimento. Essas propriedades contribuem para
perda de peso, mas seu uso está relacionado ao auxilio de tratamento de desses
distúrbios, e a espinheira santa emagrece com um papel coadjuvante para
tratamento desses distúrbios.
Contra indicação da espinheira santa:
O consumo desta planta é proibido às gestantes, pois pode
provocar contrações uterinas e até mesmo aborto. Lactantes também não devem
utilizar a planta, já que reduz a produção de leite.
De acordo com alguns estudos (Carlini & Frochtengerten,
1988, Ming et al., 1998; Coulaud-Cunha et al. 2004; Carvalho et al., 2008) a M.
ilicifolia apresenta ação contra úlcera péptica e gastrite. Coulaud-Cunha et
al. (2004) relatam que a ação da M. ilicifolia na úlcera péptica e gastrite
envolve mais de um mecanismo de ação, ainda não conclusivamente elucidados, e
não se deve somente a um princípio ativo específico, mas a diferentes
fitocomplexos. Foi demonstrado por Pereira et al. (1993) e por Ming et al.
(1998), que tanto os taninos, principalmente a epigalocatequina, quanto os
óleos essenciais, em especial o fridenelol, são responsáveis por parte dos
efeitos gastroprotetores. Carlini & Frochtengarten (1988), por sua vez, em
estudos realizados com o abafado da M. ilicifolia relatam que, quanto maior o
tempo do tratamento, maior será a gastroproteção sem, entretanto, haver
alterações no pH. Tal observação pode ser confirmada por Ferreira et al. (2004)
que, em estudos com extrato aquoso liofilizado das folhas de M. ilicifolia em
sapos, comprovou que esse possui efeito inibitório sobre os mediadores H2 da
histamina nas células parietais; esses segundo Gilman (1989), quando
estimulados, causam a ativação da adenililciclase, iniciando uma série de
alterações morfológicas e bioquímicas complexas, que leva ao aumento da
secreção gástrica, funcionando como um antagonista H2, além de inibir o efeito
da gastrina. Foi demonstrado, ainda, que tanto a epigalocatequina (tanino)
quanto o fridenelol (óleo essencial) são responsáveis por parte do efeito
protetor da mucosa gástrica (Pereira et al., 1993; Ming et al., 1998).
Abraços e muita paz!
A Espinheira Santa é um santo remédio
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
janeiro 04, 2015
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Eloiza Martins De Oliveira Miranda · Quem mais comentou · Faculdade "Auxilium" de Filosofia, Ciências e Letras de Lins
ResponderExcluirNão sabia de tantas qualidades desta planta, conhecia apenas de nome. Obrigada pelas informações. Muita Harmonia para VC!
Descurtir · 1 · Responder · Moderado · Publicly Visible · Deixar de seguir a publicação · 5 de janeiro às 15:42
Oi, querida amiga Eloiza Martins De Oliveira Miranda!!!
ExcluirJá conheço faz um bom tempo, é excelente para os males do estomago.
Obrigado, querida amiga, fico muito feliz com sua participação, valeu!!!
Muita harmonia e luz para você também!!!
Tenha um dia maravilhoso e abençoado!!!
Rejane Janones · FTM FACULDADE TRIANGULO MINEIRO
ResponderExcluirVc sabe me dizer se pode ser administrado em caninos?
Descurtir · 1 · Responder · Moderado · Publicly Visible · Deixar de seguir a publicação · 19 de março às 17:07
Boa noite, querida amiga Rejane Janones!!!
ExcluirQuerida amiga, não posso lhe informar com certeza, mas acredito que pode... mas é bom consultar o veterinário.
Obrigado, fico muito feliz com sua presença e participação!!!
Feliz Páscoa!!!
Abraços e muita paz!!!