O amor fraterno é o tesouro da vida

O amor fraterno é o verdadeiro tesouro da vida, é o amor entre irmãos. Este amor não é apenas “da boca para fora”. É uma genuína preocupação com os irmãos. Este amor se manifesta na compaixão, misericórdia e humildade. Jamais procura a vingança, e não usa a língua para falar mal. O amor fraternal busca a paz. O cumprimento entre irmãos reflete o amor mútuo que existe na família de Deus. O próprio Jesus veio para servir, não para ser servido. Devemos imitar a mesma atitude de serviço humilde. Vamos seguir o mandamento que nos deixou o grande Mestre Jesus: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Eis a verdadeira riqueza. A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas.

O Apóstolo Paulo nos fala sobre este sublime amor. 

E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente.

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso se aproveitará.

O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que então é em parte, será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como um menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.

Porque, agora, vemos como um espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor, estes três; porém o maior deles é o Amor.

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.

O Amor é o dom supremo:  

É sofredor - O amor conhece a fraqueza alheia. Sofre as injustiças sem revidá-las. O amor sofre em silêncio.

É benigno - Se a paciência leva o amor a sofrer o mal, a benignidade leva-o a agir em benefício dos outros.

Não é invejoso - Não inveja a prosperidade alheia.

Não se vangloria - Onde reina o amor, ninguém busca o enaltecimento pessoal.

Não se ensoberbece - Quem nada pode ver além daquilo que faz, não tem amor.

Não se porta inconvenientemente - O amor não procura a satisfação de seus desejos sem levar em conta os sentimentos alheios.

Não busca os seus próprios interesses - O amor está sempre voltado para o bem do próximo.

Não se irrita - Os julgamentos do amor são feitos à luz da verdade, e não nos momentos de ira.

Não suspeita mal - O amor não só perdoa, mas também esquece.

Não se regozija com a injustiça - O amor não encontra prazer nas fraquezas. Regozija-se na justiça e na verdade.

A excelência do amor.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor (I Coríntios 13:13). Quando entrarmos na posse das promessas eternas que pela fé esperamos receber, já não precisaremos mais crer nem esperar, porque serão realidades. Mas o amor continuará o seu ministério na eternidade.

(Apóstolo Paulo)

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Abraços e muita paz!