Ninguém consegue viver sem levar em conta a história do passado
arquivada na vida da memória, ela é a luz da verdade, a lembrança do que
vivemos até então, é como se fossemos escrevendo a nossa história real. Estes arquivos
podem ser usados a todo tempo, são as lembranças de tempos passados, da
história real da nossa vida. Mas, felizmente, temos a prerrogativa de escolher
o que deve ser prioridade neste arquivo de memória consciente e inconsciente.
Esta memória vai nos acompanhar pelo resto de nossas vidas. Diariamente, vamos
relembrando os fatos ocorridos e produzindo novos pensamentos que serão
registrados novamente, é uma rotina sem fim. Esta memória tem um filtro que é
comandado por nós, ele se chama imaginação, somos nós que escolhemos e
determinamos a relevância de cada fato, muitas coisas que ontem pareciam
importantes e significativas, amanhã podem perder totalmente a importância e
novos fatos vão sendo memorizados.
A história é testemunha do passado, luz da verdade, vida da
memória, mestra da vida, anunciadora dos tempos antigos. (Marcus Cícero)
Eu posso mudar. Eu posso viver da minha imaginação ao invés da
minha memória. Eu posso me amarrar ao meu potencial ilimitado ao invés do meu
passado limitado. (Stephen Covey)
Múltiplos fenômenos foram lendo sua memória e produzindo
milhares de pensamentos diários que foram registrados novamente, num ciclo
contínuo. E você, sem perceber e sem ninguém o ensinar, aprendeu a entrar na
sua memória e, em meio a bilhões de opções, resgatar os verbos, os
substantivos, os adjetivos e produzir as cadeias de pensamentos. Sua mente é
insondável, mas talvez você nem perceba. Diariamente, milhares de pensamentos e
emoções foram registrados. As experiências com grande volume emocional foram
arquivadas privilegiadamente. Desse modo, o medo, carinho, rejeição, correção,
apoio foram tecendo a colcha de retalhos de sua memória consciente e
inconsciente. Cuidar do que você arquiva é acarinhar a sua vida. Você sabe
cuidar de si mesmo? (Augusto Cury)
Memórias e recordações.
Um velho sábio chinês estava caminhando por um campo de neve
quando viu uma mulher chorando.
"Por que choras?", perguntou ele.
"Porque me lembro do passado, da minha juventude, da beleza
que via no espelho, dos homens que amei... Deus foi extremamente cruel comigo
porque me deu memória. Ele sabia que eu ia sempre recordar da primavera da
minha vida e chorar".
O sábio ficou contemplando o campo de neve, com o olhar fixo em
determinado ponto.
À determinada altura, a mulher parou de chorar.
"O que estás vendo aí?", ela perguntou ao sábio.
"Um campo de rosas", disse ele e continuou:
"Deus foi generoso comigo porque me deu memória. Ele sabia
que, no inverno, eu poderia sempre recordar a primavera, e sorrir". (Maktub)
A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes
podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante
sentou na areia da praia e disse:
“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma
viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra
vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que
se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde,
o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É
preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos
novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. (José Saramago)
Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa amanhã
virará pó no filtro da memória. Mas o sorriso (...) ah, esse resistirá a todas
as ciladas do tempo. (Caio Fernando Abreu)
Leve na sua memória para o resto de sua vida, as coisas boas que
surgiram no meio das dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade em
vencer as provas e lhe darão confiança na presença divina, que nos auxilia em
qualquer situação, em qualquer tempo, diante de qualquer obstáculo. (Francisco
C. Xavier)
Leia também: A vida sem rumo e os vícios do passado
Abraços e muita paz!
A vida da memória e a luz da verdade
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
novembro 15, 2014
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Eloiza Martins De Oliveira Miranda · Quem mais comentou · Faculdade "Auxilium" de Filosofia, Ciências e Letras de Lins
ResponderExcluirQue possamos sempre cultivar as boas lembranças, elas aquecem quando o coração aperta de saudades...do que já vivenciamos de BOM!! Que as Boas lembranças o envolvam em Alegria!!
Curtir · Responder · Moderado · Publicly Visible · Seguir publicação · 16 de novembro às 23:04
Olá, minha querida amiga Eloiza Martins De Oliveira Miranda!!!
ExcluirQue assim seja, querida amiga, que saibamos sempre separar o bom do ruim.
Obrigado, fico muito feliz com sua participação, com seu comentário, com seu apoio e carinho de sempre, valeu!!!
Tenha também um dia de muitas alegrias e paz!!!
Abraços e muita luz em seu caminho!!!