Todos clamam por um novo mundo, visto com bons olhos, onde reine
os bons sentimentos, com o fim do sofrimento e dos maus sentimentos, com
prioridade para a paz, harmonia e felicidade coletiva. Um novo mundo, uma nova
era, vista com bons olhos e com bons sentimentos, enfim, um mundo melhor para
todos. Se queremos progredir, não podemos repetir os mesmos erros do passado,
mas criar uma nova vida, uma nova história.
Todas as religiões afirmam que um 'novo mundo', uma nova era,
nascerá no planeta Terra. Dizem, ainda, que este novo tempo será caracterizado
através de uma transformação no planeta que trará paz, felicidade e harmonia
para os seres humanizados.
No entanto, a partir do conhecimento do 'eu' interior de cada
um, aprendemos que a paz, a harmonia e a felicidade formam um 'estado de
espírito' e que a alteração deste não pode ser alcançada por uma mudança
produzida pela alteração de fatores externos, mas apenas com a reforma do
interior de cada um.
Desta forma, se o 'novo mundo' promoverá uma mudança sentimental
na forma de viver dos seres humanizados (trocar o conflito pela paz; a guerra
pela harmonia; o sofrimento pela felicidade), como ensinam todos os mestres,
ele não poderá ser alcançado por fatores externos, mas apenas com a mudança
interior de cada um.
Portanto, isto acontecerá quando cada um alterar seu íntimo
passando a vibrar (sentir) paz e não mais nutrir os sentimentos que geram
conflitos. Não será com a retirada dos "ímpios" do planeta que a
harmonia surgirá, mas quando cada um abandonar o desejo de guerrear com os seus
irmãos para subjugá-los. A felicidade só chegará quando o ser humanizado optar
por ela e não pela 'escolha' de sentimentos que tragam sofrimentos.
Mas, como deixar de guerrear ou sofrer? Como deixar de optar
pelos sentimentos que levam o ser a viver num estado de beligerância com o
próximo trazendo infelicidade para si e para os outros? Abandonando o
individualismo, o egoísmo, o querer para si mesmo. Somente quando o ser
humanizado libertar-se da busca individual durante a encarnação poderá
encontrar a paz, a harmonia e a felicidade para si.
O individualismo é o 'mal' da humanidade e precisa ser extirpado
para que o ser humanizado volte a viver a sua essência espiritual fundido ao
Todo (universalismo). Isso porque o egoísmo fere frontalmente o amor ensinado
por Cristo (amar ao próximo como a si mesmo) e a máxima que caracteriza a caridade:
'dar ao outro o que deseja para si mesmo'.
Para que o individualismo exista, no entanto, é necessário que o
ser humanizado possua 'paixões'. Só quando o espírito encarnado nutre uma
'paixão' (gosta de determinada coisa, acredita em determinada verdade) é que
surge nele o desejo de satisfazer suas paixões (viver o que quer, o que gosta e
repudiar o que não quer, o que não gosta).
As paixões do ser humanizado são caracterizadas por 'escalas
dualistas' que geram as 'paixões positivas' (querer, gostar) e negativas (não
querer, não gostar). Ou seja, o
individualismo é motivado pelas escalas de 'bom' e 'mal', de 'certo' e
'errado', de 'bonito' e feio' que cada ser humanizado possui. É deles que surge
o desejo (individualismo) de que o 'certo' aconteça e que o 'errado' não venha
a acontecer.
Mas, porque o conhecimento de cada um sobre o 'bem' e o 'mal'
acaba com a paz e a harmonia com o próximo que leva à felicidade de todos?
Porque estes valores são individuais. O 'certo' e o 'errado', o 'bem' e o
'mal', o 'bonito' e o 'feio' são concepções individuais que cada um possui e
quando se pretende impô-las ao próximo caracteriza-se o individualismo, o
querer a 'verdade' para si em detrimento do desejo do próximo.
Portanto, para que a paz e a harmonia que levam à felicidade
reinem sobre o planeta será necessário que cada um deixe de ter padrões de
'certo' e 'errado'. Abolindo-os o individualismo (egoísmo) não terá onde se
fundamentar e, com isso, extingue-se. Por isso dissemos no início que o 'novo
tempo' não poderá surgir a partir de fatores externos, mas apenas com uma
reforma íntima: deixar de guiar-se pelos padrões de 'bom' e 'mal' e vivenciar o
amor ao próximo como a si mesmo praticando a caridade (conferir aos outros os
mesmos direitos que quer para si).
A paz e a harmonia que levam à felicidade com que almejam todos
os seres humanizados jamais serão alcançadas com a submissão de outros seres,
ou seja, com a mudança deles para o padrão individualizado de perfeição de
outro. Somente o fim desta vigilância constante sobre as atitudes do próximo é
que levará o ser a conseguir entrar na felicidade universal.
Este é o novo mundo: um mundo igual ao que existe hoje, mas
visto com outros olhos, sentido com outros sentimentos.
(Joaquim de Aruanda sobre o "novo mundo". Transcrição de
Firmino José Leite).
Deus faz a parte Dele, faça você a sua!
Faça sua parte, tenha fé em Deus e teremos um mundo melhor para
todos.
Abraços e muita paz!
Um novo mundo visto com bons olhos
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
agosto 28, 2014
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Eloiza Martins De Oliveira Miranda · Quem mais comentou · Faculdade "Auxilium" de Filosofia, Ciências e Letras de Lins
ResponderExcluirSim, o Mundo caminha para Transição Planetária, onde o Bem vai reinar sobre o mal. A Terra passará a ser um Mundo de Regeneração. Façamos nossa parte, enriquecer nossa Alma, vamos cultivar sempre o Amor, Humildade, Bondade.Confiemos, Deus é o Bem e está presente em tudo. Que Deus esteja a frente de seus projetos sempre!!
Bom dia, minha querida amiga Eloiza Martins De Oliveira Miranda!!!
ExcluirCertamente, minha amiga, o bem há de vencer. Se cada um fizer a sua parte vamos conseguir adiantar este novo mundo de paz, o mundo de regeneração.
Obrigado, minha querida amiga, fico muito feliz com sua presença, com seu rico comentário, com seu apoio e carinho de sempre, valeu!!!
Que Deus também esteja sempre com você!
Tenha um dia maravilhoso e abençoado!!!
Abraços e muita paz!!!