Uma velha lenda nórdica conta de um homem possuído por alguma espécie de
ser maligno que tentava arruinar a sua vida.
O monstro estraçalhou o teto de sua casa e
destruiu o jardim. Matou o seu gado e provocou o fracasso de sua colheita.
Finalmente, o homem, não suportando mais a situação, decidiu
lutar contra o monstro. Iniciou-se a árdua batalha. Ambos caíram e lutaram pelo
chão. Por algum tempo, o resultado foi incerto.
Então, reunindo todas as forças, o homem ficou sobre o monstro e
o segurou contra o solo. Puxou a faca para exterminar o inimigo.
Mas, exatamente nesta hora, o vento afastou as nuvens e um
brilhante facho de luz do luar iluminou a face do monstro.
O homem sentiu-se sacudido por um choque que afetou sua vida: a face que vira era a sua própria face...
O homem sentiu-se sacudido por um choque que afetou sua vida: a face que vira era a sua própria face...
(Alf Lohne)
O mais intrincado problema do mundo é o de cada homem cuidar dos
próprios problemas, principalmente os interiores, sem intrometer-se nas
atividades alheias. Enquanto cogitamos de responsabilidades que competem aos
outros, as nossas viverão esquecidas.
Monstros são reais e fantasmas são reais também. Vivem dentro de
nós e, às vezes, vencem. (Stephen King)
Falsos valores e palavras ilusórias: são estes os piores
monstros para os mortais; longamente e à espera, dorme neles a fatalidade. (Friedrich
Nietzsche)
Como o Mestre sempre dizia, "é possível fugir dos monstros
de fora, mas não dos de dentro". E é incrível como a mente humana tem
facilidade em criar fantasmas para assombrá-la. Em plena era digital, os
sentimentos primitivos continuavam vivos. (Augusto Cury)
Aquele que luta com monstros, deve acautelar-se para não
tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o
abismo olha para você. (Friedrich Nietzsche)
Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que
somos. (José Saramago)
Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos
pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo. (Buda)
Abraços e muita paz!
Vencendo Monstros Interiores
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
setembro 17, 2012
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