A ação do mal pode ser rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação, indispensável ao restabelecimento da harmonia soberana da vida, quebrada por nossas atitudes contrárias ao bem... (Silas)
Um minuto pode resultar em decênios de sofrimentos para consertar os estragos que fazemos em nossa biografia espiritual, quando não exercitamos o perdão.
Dois condôminos de um prédio discutiram sobre vagas na garagem coletiva.
Irritaram-se, gritaram.
Ofenderam-se, com a inconsequência de quem fala o que pensa, sem pensar no que fala.
Finalmente, agrediram-se fisicamente e o mais fraco fuzilou o mais forte.
Resultado: um foi para o cemitério e o outro para a prisão.
Ambos comprometeram-se infantilmente: o morto retornou prematuramente à vida espiritual, interrompendo seus compromissos, situando-se em lamentáveis desajustes e o assassino assumiu débitos cujo resgate lhe exigiu muitas lágrimas e atribulações.
Isso, sem falar das famílias desamparadas...
Não raro, esses desentendimentos geram insidiosas obsessões.
O morto transforma-se em verdugo, empolgado pelo desejo de fazer justiça com as próprias mãos.
Ninguém pode prever até onde irão os furiosos combates espirituais entre dois desafetos, um na
Terra e outro no Além.
Tudo isso por quê?
Porque erraram na escolha dos verbos e das ações.
Usaram o verbo revidar sendo que o certo seria relevar.
Relevar sempre! Revidar jamais!
André Luiz/Francisco Cândido Xavier no livro: Ação e Reação
Tenha um excelente dia!
Relevar sempre
Reviewed by Luís Eduardo Pirollo
on
setembro 01, 2010
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